
Esse que está sentado no seu trono
E que serve e obedece a outro mais forte
Fez cair sobre mim profundo sono
Após me ter passado pela morte.
Quando o sino soou o toque nono
Deslocaram a luz de Sul para Norte
E o sol brilhou na treva como dono
E não houve mais bússola ou desnorte
Do chão me ergueram à meia-noite em ponto
Ergueram-me do chão em que jazia
Ainda meio cego e meio tonto
Mas ao lembrar-me disto no outro dia
Foi como se tivesse ouvido um conto
E o que houve fosse apenas fantasia.
poema de António Telmo
in Codex Templi
1 comment:
Oceanus,
Sim! este é o momento único e inolvidável...
Bjks
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