
Recolhe-te, minha alma. É somente a beleza
que vem e tinge o céu e te deslumbra e passa.
Conserva inda em tuas mãos essa luz que decai.
Alguma coisa a noite urde: também cega o escuro
e possui um céu próprio para acossar as águas.
Peixes errantes palpam todo um limo de morte.
O vento na varanda quebra o caule aos aloés.
Maria Victoria Atencia ( 1931)
Trad. José Bento
imagem retirada da net
No comments:
Post a Comment