Sunday 1 June 2008

se todo o ser

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Se todo o ser ao vento abandonamos

E sem medo nem dó nos destruímos,

Se morremos em tudo o que sentimos

E podemos cantar, é porque estamos

Nus, em sangue, ambalando a própria dor

Em frente ás madrugadas do amor.

Quando a manhã brilhar refloriremos

E a alma beberá esse esplendor

Prometido nas formas que perdemos.




Sophia de Mello Breyner Andresen

fotografia retirada da net



*

4 comments:

Thiago said...

Este poema está em sintonia com a história de A. Vem conhecer o seu desenlace.

um beijo com o carinho do mar mediterrâneo

Clarinda Galante said...

(...)Se todo o ser ao vento abandonamos

E sem medo nem dó nos destruímos,

Se morremos em tudo o que sentimos

E podemos cantar, é porque estamos

Nus, em sangue, ambalando a própria dor

Em frente ás madrugadas do amor.


Sophia eternamnete!!!Lindo e maravilhoso.
Boa escolha. Jinhos mil

Teresa Calcao said...

Ola Oceanus,
Ai que saudades do "meu mar"....
Beijinho

Auréola Branca said...

Lindo. Fascinante!
A capacidade que Deus nos dá pra seguir, sempre!
Abraços.

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