
Se todo o ser ao vento abandonamos
E sem medo nem dó nos destruímos,
Se morremos em tudo o que sentimos
E podemos cantar, é porque estamos
Nus, em sangue, ambalando a própria dor
Em frente ás madrugadas do amor.
Quando a manhã brilhar refloriremos
E a alma beberá esse esplendor
Prometido nas formas que perdemos.
Sophia de Mello Breyner Andresen
fotografia retirada da net
*
4 comments:
Este poema está em sintonia com a história de A. Vem conhecer o seu desenlace.
um beijo com o carinho do mar mediterrâneo
(...)Se todo o ser ao vento abandonamos
E sem medo nem dó nos destruímos,
Se morremos em tudo o que sentimos
E podemos cantar, é porque estamos
Nus, em sangue, ambalando a própria dor
Em frente ás madrugadas do amor.
Sophia eternamnete!!!Lindo e maravilhoso.
Boa escolha. Jinhos mil
Ola Oceanus,
Ai que saudades do "meu mar"....
Beijinho
Lindo. Fascinante!
A capacidade que Deus nos dá pra seguir, sempre!
Abraços.
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